Caso o cidadão entre em um país e realize atividades que não estão cobertas pelo seu Visto (como trabalhar em um território com Visto de estudante), essa pessoa poderá ser considerada um imigrante ilegal e estará sujeita a deportação. Quando ocorre a deportação esse indivíduo fica impossibilitado de visitar o país novamente, ou pode ser impedido por um longo período.

De acordo com as últimas informações obtidas, estudantes brasileiros que têm cursos nos Estados Unidos a partir de 1º de agosto de 2021 poderão entrar no país da América do Norte. Aqueles que tiverem o visto de estudante válido nas categorias F e M estão aptos a embarcar sem consultar a Embaixada ou os Consulados estadunidenses no Brasil. No entanto, os estudantes só podem viajar até 30 dias antes do primeiro dia do curso e não entrarão nos Estados Unidos se a antecedência for maior.

Quem ainda não tem visto de estudante deve consultar o site da Embaixada ou dos Consulados mais próximos. As entrevistas de visto para as categorias dessa exceção foram retomadas em meados de maio de 2021.

A decisão veio em resposta a uma ação movida por um grupo de particulares e uma coalizão de escritórios de advocacia de imigração com o apoio da American Immigration Lawyers Association (AILA), sobre a recusa do Departamento de Estado em emitir vistos durante a pandemia, relatou o Northjersey.com.

O governo dos Estados Unidos abrirá as fronteiras terrestres com México e Canadá no início de novembro aos viajantes vacinados contra a covid-19 que pretendem entrar no país por motivos considerados não essenciais, anunciou um alto funcionário da Casa Branca.

A fonte afirmou que a data precisa de entrada em vigor da nova regra será anunciada "em breve" para as viagens por via terrestre, assim como para as viagens internacionais de avião, submetidas ao mesmo calendário e para as quais a vacinação obrigatória foi anunciada em 20 de setembro.

Ótima notícia para imigrantes brasileiros: a agilidade na análise de pedidos de imigração (green card) e de autorização de trabalho anunciada pelo Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS) em maio está se comprovando. O trabalho realmente tem sido feito pelo órgão de maneira mais rápida.

O objetivo da agência americana é avaliar a maioria dos processos em seis meses. Mas as boas notícias não param por aí. Para algumas categorias especificas, esse prazo pode ser reduzido até para duas semanas. De acordo com o órgão as novas medidas irão beneficiar cerca de 9,5 milhões de pessoas que aguardam a conclusão de seus processos com o USCIS, além das novas solicitações.

Vale registrar que antes da pandemia, dependendo da categoria, o tempo médio para análise de um pedido de imigração variava de oito a dez meses. Graças a Covid e as medidas do governo anterior houve um grande atraso no processamento dos casos, especialmente após o fechamento temporário dos postos de atendimento do USCIS, em 2020. A partir de então, a maioria dos solicitantes têm aguardado até dois anos para terem seus processos aprovados. Os atrasos também afetaram a emissão do work permit, documento que permite que estrangeiros trabalhem legalmente nos EUA enquanto aguardam o julgamento de seus processos. 

O USCIS busca como oportunidade arrecadar mais fundos para o governo americano. Para cada serviço é cobrada uma taxa diferente, e existe inclusive uma taxa para processamento mais rápido chamada premium process. O governo americano certamente está expandindo as categorias elegíveis para o Premium Process com o objetivo de recuperar o prejuízo financeiro causado pela pandemia. Anualmente o USCIS arrecada 5 bilhões de dólares em taxas, mas este valor caiu para menos de 4 bilhões nos dois últimos anos.

41% das transações imobiliárias são feitas por imigrantes - 18% das negociações são feitas por brasileiros

Que o brasileiro associa diversão a Disney é fato. Mas, nos últimos anos, o destino tem sentido a presença forte desse público em outra área: no mercado imobiliário. Acostumados a locarem casas e apartamentos para temporadas, os brasileiros agora são vistos como grandes compradores de imóveis de temporada ou residenciais.

Segundo o mais recente relatório divulgado pela National Association of Realtors (NAR), em parceria com Florida Realtors (em novembro do ano passado), 41% das compras de propriedades foram adquiridas por pessoas que não nasceram nos EUA e os brasileiros ocupam um respeitável primeiro lugar nas compras de imóveis residenciais na região de Orlando, Kissimmee e Sanford, respondendo por 18% das negociações. O número é exatamente o dobro do que os moradores do Canadá e da Venezuela compram (9% cada grupo).

Ou seja, a Flórida tem sido, cada vez mais, a escolha das famílias que querem realizar o sonho americano. Além de terem se dado conta que a realização desse sonho é mais fácil do que imaginavam (quando falamos do green card, por exemplo, há inúmeras maneiras de se conseguir o documento), na Flórida os brasileiros encontram clima parecido com o do Brasil, baixos impostos e uma grande comunidade que fala sua língua e compartilha dos mesmos costumes e cultura.

O EB-5, programa dos Estados Unidos que dá direito a um "green card" em troca de investimentos no país foi retomado em março deste ano, após uma reforma. Entre as mudanças, o valor mínimo de investimento foi reduzido para US$ 800 mil e há a expectativa de maior controle de fraudes.

O programa que permite que o investidor more nos Estados Unidos por tempo indeterminado, em troca de uma aplicação de recursos que gere ao menos dez empregos diretos no país foi estendido até 2027, com modificações. Agora vai existir um controle federal sobre a definição das áreas de alto desemprego, antes a cargo dos estados e cidades.

O caso mais curioso envolvendo os investimentos EB-5 foi o do complexo Hudson Yards, em Manhattan. O projeto imobiliário mais caro já feito nos EUA –US$ 25 bilhões–, recebeu US$ 1,2 bilhão de investimentos de estrangeiros em busca de visto.

A questão é que parte destes investimentos foram feitos na categoria mais baixa, US$ 500 mil na época, cuja intenção era desenvolver áreas pobres dos EUA. Apostando na criatividade cartográfica, os incorporadores defenderam que o projeto voltado ao mercado de luxo, em uma área nobre, ajudaria a desenvolver bairros mais pobres de Nova York, como Bronx e Harlem, a vários quilômetros dali.

Os primeiros prédios de Hudson Yards ficaram prontos em 2019, mas a pandemia deixou os escritórios vazios. Outros projetos financiados via EB-5 também deram prejuízo. Com isso, alguns investidores estrangeiros foram à Justiça processar os administradores. Para evitar situações assim, o governo federal promete avaliar de forma mais firme a viabilidade dos projetos a serem financiados via EB-5.

De acordo com o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS, em inglês), na última década mais de 132 mil brasileiros receberam o Green Card, o que significa que conquistaram o direito à residência legal no país. Enquanto isso, outros tantos viram o sonho virar pesadelo. Os motivos são muitos. Mas o mais comun é a contratação de golpistas para cuidar dos processos.

Entre os golpes mais frequentes estão os dos advogados e ou escritórios que não são licenciados em nenhum estado americano, mas se oferecem dizendo que conseguem ajudar no trâmite dos processos. Outro processo de fraude muito utilizado é o que emprega estrangeiros de forma irregular em empresas americanas. Isso acontece porque muitos imigrantes entram com o processo para obter o green card quando têm uma proposta de emprego no país. O visto é conhecido como EB-3 (employment-based).

Vale dizer que, em alguns casos, o processo fraudulento pode ser certificado pela imigração, mas, se as irregularidades forem descobertas, o green card será revogado. Além disso, a vítima vai ser deportada e ficará proibida de entrar novamente nos Estados Unidos.

Na cidade de Portland (Maine) bastam apenas 11 meses de espera para se obter a cidadania americana. Em Kansas City e Spokane (Washington), o processo leva 12 meses e em Buffalo (New York), 12.5 meses de espera.  Portland (Maine) é o onde o processamento vem sendo feito com mais rapidez.

Para quem está achando tudo esse trâmite demorado vale dizer que

em junho passado o processamento de cidadania americana estava demorando cerca de dois anos. A agilidade dos processos tem a ver com um

plano anunciado em junho para “reduzir” o backlog que, na época, ultrapassava 9 milhões de formulários em diferentes benefícios, incluindo cidadania por naturalização (Formulário N-400) e residência permanente legal (green card ou green card).

O USCIS disse na época que parte do plano consistiria na instalação de um sistema premium (prioritário), no qual os imigrantes pagariam uma taxa adicional para acelerar o processo e reduzi-lo para 6 meses (180 dias) no máximo. Ainda não chegamos lá. Mas a redução mostra que estamos no caminho!

Quase um milhão de adultos imigrantes foram naturalizados como cidadãos americanos no ano fiscal de 2022, a terceira maior contagem anual registrada na história dos EUA, de acordo com um relatório dos Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) publicado na quarta- feira  .

No período de 12 meses que terminou em 30 de setembro, 967.400 adultos fizeram o juramento de lealdade em cerimônias de naturalização em todo o país, mostram os números do USCIS. Ao levar em conta os casos de crianças que obtiveram a cidadania de seus pais cidadãos americanos e outros casos de naturalização, um total de 1.023.200 imigrantes tornaram-se cidadãos americanos no ano fiscal de 2022.

O número de imigrantes adultos que se tornaram cidadãos americanos só foi maior em 1996 e 2008, quando 1.040.991 e 1.046.539 adultos foram naturalizados, respectivamente, mostram  estatísticas históricas do governo .

Cada vez mais profissionais qualificados se mudam para os EUA

O perfil do brasileiro que quer morar nos EUA mudou. Cada vez mais profissionais qualificados estão buscando o sonho de vir para América em busca de melhores colocações em grandes empresas e de planos de carreira. 

Claro que ainda há pessoas que buscam cargos que não exigem formação, mas grande parte dos que fazem esse movimento - já há alguns anos – é formada por pessoas bem diferentes daquela época em que quem mais imigrava eram aqueles dispostos a se submeter a qualquer tipo de subemprego. 

Agora, administradores de empresas, empresários, gestores financeiros e advogados, por exemplo, fazem parte da maioria dos imigrantes. A área da saúde também tem sido uma das mais buscadas: médicos e enfermeiros brasileiros são cada vez mais comuns nos EUA, principalmente depois do auge da pandemia que revelou uma profunda escassez de profissionais nesse segmento.

A boa notícia é que um profissional com habilidades excepcionais pode ser elegível a um visto que leva diretamente ao green card. E isso faz com que muitos façam as malas e embarquem rumo a uma vida nova, com mais qualidade de vida e segurança. 

Esse visto, que tem sido tão comentado nos últimos anos, é muito mais acessível do que se imagina. Para se ter uma ideia os critérios do visto EB-2 são:

-Histórico acadêmico oficial mostrando que você possui um diploma ou certificado semelhante de uma faculdade, universidade, escola ou outra instituição de ensino relacionada à sua área de habilidade excepcional;
-Cartas documentando pelo menos dez anos de experiência em tempo integral em sua ocupação;
-Uma licença para praticar sua profissão ou certificação para sua profissão ou ocupação;
-Provas de que você teve um salário acima da média ou outra remuneração por serviços que demonstrem sua habilidade excepcional;
-Filiação em associação profissional;
-Reconhecimento por suas realizações e contribuições significativas para sua indústria ou campo por seus pares, entidades governamentais, organizações profissionais ou empresariais.

Ou seja, não é à toa que muitos brasileiros tem conseguido morar legalmente nos EUA nos últimos anos. O sonho está muito mais fácil de ser realizar do que muitos imaginam!

O novo centro USCIS é uma boa notícia para algumas de suas piores vítimas em atraso
Os Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) estão abrindo um novo centro de serviços para tentar consertar alguns de seus atrasos mais flagrantes. A agência supostamente já realocou 150 funcionários – e planeja ter mais de 300 – para trabalhar em um centro de serviço virtual, que eventualmente operará totalmente remotamente (embora aceite formulários em papel e online).

Como não pode receber o nome de sua localização como a maioria dos centros, será nomeado Centro de Serviços HART de acordo com os tipos de casos que planeja julgar: Humanitário, Ajustes, Condições de Remoção e Documentos de Viagem. Especificamente, o USCIS confirmou que o centro processará quatro tipos de formulários – todos envolvendo casos urgentes envolvendo violência, perseguição e/ou unidade familiar e estão sujeitos a atrasos de processamento de mais de um ano a cinco anos.

Dados do Itamaraty mostram que dos 4 milhões de brasileiros que moram no exterior, cerca de 1,4 milhão vivem nos Estados Unidos. Qualidade de vida, segurança e salários maiores explicam esse fenômeno. Mas onde estão os brasileiros exatamente? De acordo com o orgão, os 3 principais estados com a maior porcentagem de residentes nascidos no Brasil são:  Massachusetts (23%), Flórida (20%)e New Jersey (10,4%).

1. MASSACHUSETTS

Dados do Itamaray mostram que cerca de 350 mil brasileiros moram no estado de Massachusetts. A maioria em cidades menores ao redor de Boston, como Framingham, que é quase uma cidade brasileira.

2. FLÓRIDA

Ainda de acordo com o Itamaraty, mais de 300 mil brasileiros vivem na Flórida. A cidade mais procurada é Miami, mas Orlando – aos poucos – tem recebido mais e mais imigrantes. Quem vem para a Flórida busca, além do clima tropical, parecido com o do Brasil, custo de vida mais baixo que de outros estados e impostos menores.

3. NEW JERSEY

Em New Jersey a cidade que mais concentra brasileiros é Newark. Para se ter um ideia, East Newark tem a maior comunidade tanto de moradores nascidos no Brasil, quanto de descendentes de brasileiros tanto que lá existe um bairro onde quase todos falam português, os restaurantes são, em grande parte, de comida brasileira e os mercados vendem tudo que estamos acostumados a comer no Brasil.

Enfim, as comunidades brasileiras estão espalhadas por todos os EUA. Em comum todas essas pessoas tem, além do local de nascimento, a busca por segurança e qualidade de vida!

Setores hoteleiro e de serviço são os mais afetados

Há vagas para lavadores de pratos, motoristas de caminhão, vendedores, garçons, agentes de aeroportos, enfermeiros domiciliares, entre outras funções. Segundo especialistas, essas vagas em aberto não existem porque as pessoas não querem trabalhar, mas porque querem melhores empregos, salários mais altos e melhores condições.

A pandemia tem sido responsabilizada por esse fenômeno, mas o fato é que nos EUA, especificamente, os dados demonstram que há muito tempo é difícil encontrar um bom profissional no setor de serviços.

O reflexo disso é que não é incomum atualmente ver empresas oferecendo salários iniciais por hora nunca vistos antes para novos contratados.

Muitos empregadores instituíram bônus de contratação (luvas). Em 2021, a Amazon anunciou novas vagas e afirmou que pagaria um bônus de US$ 1 mil (cerca de R$ 5,2 mil) para vagas nos setores de armazém e transporte. Já a rede de hotéis Hilton começou a oferecer um bônus de contratação de pelo menos US$ 500 (aproximadamente 2,6 mil) para camareiros e outros funcionários.

Mas as pessoas querem mais. É claro que os incentivos financeiros são bem-vindos, mas os profissionais buscam também flexibilidade, previsibilidade e melhores condições de trabalho. E a tendência, já que a procura por bons profissionais é muito maior que a demanda, é que, aos poucos, os profissionais conquistem essas mudanças.

O sonho americano está ao alcance de todas as profissões

Muita gente associa o visto EB2 NIW a carreiras tradicionais e a ganhadores de prêmio Nobel. Mas o fato é que as principais exigências dessa modalidade de visto é ser um profissional acima da média (com comprovação de destaque na área de atuação) e mostar que pode contribuir para o desenvolvimento do país(seja na área econômica, cultural ou educacional). Sendo assim, empresários, tatuadores, operadores de máquinas, técnicos, dentre outros, podem sim se qualificar para esse visto que faz parte da categoria Employment-Based e concede residência permanente (Green Card).

Segundo André Linhares, especialista em vistos EB2 da Linhares Law, quando o assunto são os requisitos, énecessário ter nível superior ou equivalente como um curso técnico (ou algo a mais que complemente a vida acadêmica). “Importante comprovar tempo de profissão, expertise no que faz e destaque com relação a outros profissionais. Neste sentido, artigos publicados, prêmios e presença na imprensa ajudam bastante”, explica.

Ainda segundo André Linhares, outro ponto importante são as cartas de recomendação que devem serescritas por pessoas que conhecem as habilidades profissionais do profissional e que podem atestar sua experiência, conhecimento e realizações em sua área de atuação.

É importante que as cartas de recomendação sejam escritas em inglês e assinadas pelo autor.

Em resumo, com a ajuda de profissionais qualificados, pessoas de diversas profissões podem sim aplicar para o visto EB2 e serem bem-sucedidas em seus processos.

São 400 mil vagas para pilotos de linha aérea e 100 mil para caminhoneiros

Dentre tantas profissões que estão enfrentando escassez de mão de obra qualificada nos EUA duas categorias profissionais estão preocupando o governo: pilotos de linha aérea e caminhoneiros. Nos dois casos o envelhecimento dos profissionais e a consequente aposentadoria tem sido um dos motivos para desfalque nos quadros das empresas e são poucos são os jovens que tem se interessado em exercer essas profissões quer seja pelo alto custo e o tempo necessário para a formação profissional como é o caso dos pilotos ou, pela falta de interesse em passar dias longe da família mesmo com as ofertas dos salários das duas categorias serem bem atrativas, caso dos caminhoneiros.  Por conta desse cenário, apelar para mão de obra estrangeira tem sido o caminho encontrado pelas empresas.

Prova disso é que o Departamento do Trabalho e o Departamento de Segurança Interna do país liberaram no último ano 35 mil vistos H-2B para trabalhadores temporários e, com essa permissão, o trabalhador pode entrar no país com toda a família, desde que os filhos tenham menos de 21 anos (se o caminhoneiro quiser fixar residência nos EUA, sempre é possível pedir ajuste de status).

Já os pilotos de linha aérea podem solicitar o green card com o visto EB2-NIW destinado aos profissionais considerados em escassez no país. Vale registrar que no caso dessa profissão os salários podem ficar entre 100 e 160 mil dólares por ano, o equivalente a mais de 800 mil reais (o candidato deve ter pelo menos 2.500 horas de voo em aviação comercial).

No caso dos motoristas de caminhão os ganhos são calculados por horas trabalhadas ou por milhas rodadas e podem resultar em um salário mensal de cerca de 6 mil dólares (30 mil reais). Hoje, existem no país cerca de 35 mil empresas de transporte e logística. O candidato a uma vaga deve ter experiência como caminhoneiro e um nível intermediário de Inglês para que ele possa conhecer e falar sobre peças, funcionamento do caminhão e fazer o exame no DMV (departamento de trânsito) escrito e prático que seria a prova de manobra e direção para ter a licença de motorista.

Ano passado foram concedidos 1.983 vistos EB-1 e EB-2 para brasileiros, o maior índice de autorizações da história

É triste mas é fato: o número de profissionais brasileiros qualificados que deixaram o Brasil rumo aos Estados Unidos bateu recorde em 2022. De acordo com levantamento realizado com base em números oficiais do governo americano, a quantidade de brasileiros com nível superior que obtiveram o green card americano aumentou mais de 13 vezes no ano fiscal de 2022 em comparação com o mesmo período de 2021.

O desejo dos brasileiros pelo visto EB tem crescido de forma significativa nos últimos cinco anos. Em 2017, por exemplo, os EUA concederam 207 green cards deste tipo para brasileiros, praticamente dobrando a quantidade do ano anterior. Em 2018, o número subiu para 379, chegando a 494 em 2019 e 415 em 2020.

Os dados históricos mostram que o patamar registrado em 2022, de 1.983 vistos EB-1 e EB-2 emitidos para brasileiros, supera o somatório dos 19 anos anteriores (2021-2003).

Os números demonstram uma mudança no perfil de brasileiros que emigraram para os Estados Unidos, com cada vez mais pós-graduados, gestores, executivos e pesquisadores sêniores se mudando.

Especialistas garantem que essa mudança no perfil se deve à expansão do ensino superior nos últimos 20 anos, ao acesso à informação, bem como o aumento do número de escritórios de imigração.

País está entre os maiores produtores de vinho do mundo

A profissão de sommelier vem ganhando cada vez mais espaço nos Estados Unidos. Quem atua nesse segmento pode se deparar com salários que chegam a 5 mil dólares, enquanto que no Brasil os ganhos ficam em torno de R$ 1.800,00.

Essa valorização não é à toa. O país está entre os maiores produtores de vinho do mundo, ocupando a quarta posição no ranking (da Califórnia vêm 90% da produção nacional).

De acordo com o site “melhores destinos”, são mais de 600 vinícolas a serem exploradas pelos turistas no país, sendo que boa parte oferece visitas guiadas, aulas sobre o preparo da bebida, cursos de gastronomia e harmonização e, como não poderia faltar, degustações in loco. Ou seja, é mais um mercado próspero nos Estados Unidos e que gera diversos postos de trabalhados.

Se você atua neste segmento, o primeiro passo para realizar o sonho de ganhar em dólar é contar com um especialista em assuntos imigratório. Em alguns casos, por exemplo, o visto mais indicado para um sommelier é o EB2 NIW. A vantagem para quem consegue aprovação para essa modalidade de visto é não precisar de oferta de emprego no país e logo receber o Green Card (documento que garante residência permanente).